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Crio-me á medida que prossigo. Jean Paul Sartre

O CAMINHO DO AUTOCONHECIMENTO
Existem hábitos, ideias manias que sabemos que não fazem tão bem. Posturas do nosso dia a dia. Talvez um seja um vicio, talvez uma maneira de falar, falta de autocontrole, comportamentos que revelam nossas ideias, entre outras coisas. O fato é: fazemos coisas, agimos de maneiras mesmo sabendo que essas coisas e essas maneiras não fazem bem.
Damos a esses lugares o nome de “zona de conforto”. Sabemos dos prejuízos, mas já acostumamos, aprendemos a viver com isso, torna-se convenientemente confortável.
Será que “zona de conforto” é um bom nome? Ou é uma maneira de dar um nome agradável para aliviar a consciência? Um caminho para justificar posturas nocivas?
Será que praticas, ideias e hábitos que são prejudiciais merecem o status de “zona de conforto”?
Sei que vou dizer algo que você não vai gostar muito, mas zona de conforto é o nome bonito que damos para as nossas omissões. Zona de conforto acontece quando utilizamos energia emocional para nos acostumar com o que faz mal ao invés de usar essa energia para mudar de postura, mudar de vida.
Então vamos combinar: não é conforto, é omissão, é negligencia. E omissão não gera beleza, gera mesmice, uma vida tediosa, sem novidade.
Algumas praticas são tão comuns, algumas omissões já estão tão impregnadas que nem percebemos, por isso proponho o exercício: colocar espelhos na alma:
Uma metáfora para nos incentivar a questionar nossas práticas.
Colocar espelhos na alma para ver o que há no mundo interno é um exercício pesado, até dolorido, mas pode ser também o caminho da cura, do autoconhecimento, da vida.
Não tenha medo de se ver, não tenho vergonha de assumir sua omissões, esse é o caminho para a mudança.
Se for pra ter medo, tenha medo de passar a vida sem se olhar, sem se conhecer, tornando-se refém da indiferença.
Incomode-se, mude de lugar e experimente algo novo.
© VILLY FOMIN I Psicanalista Clínico





